about
Eu sou completamente apaixonada por gatos. Adoro livros, filmes e música boa. Danço todos os dias porque isso faz bem para a alma. Adoro neve, o barulho e o cheiro do mar. Me comovo com facilidade. Uso com amor a máquina de escrever que meu pai me deu quando eu tinha 15 anos. Canto dentro e fora do chuveiro. Sou uma boa amiga. Sorrio sempre. Costuro coisas à mão, na máquina e nos meus pensamentos. Sempre encontro uma boa palavra para dizer a alguém. Coleciono tesouras e pedras de praia. Sempre tive o sonho de ter uma Polaroid. Desde que meu olfato voltou a funcionar, uso e coleciono perfumes. Estudo muito porque sou muito curiosa sobre todas as coisas. Acredito que conhecimento não deve ser represado, então compartilho com prazer tudo o que aprendo. Eu sou advogada e aprendi muito cedo a diferença entre Direito e Justiça. Ainda não aprendi a lidar com elogios. Tenho linhas, tecidos, canetas, tintas e papéis de todos os tipos, mas nunca acho que são o suficiente. Faço journaling desde antes de aprender a escrever. Conto histórias através da escrita, do bordado, da collage, da prosa e da poesia, da fotografia e de todo e qualquer modo que me permita construir memórias. Frequento feiras de antiguidade porque adoro fotos, móveis e cartas antigas. Me agradam as coisas que eu posso fazer lentamente, com minhas mãos, vivendo completamente cada minuto. Tudo isso me trouxe até aqui. É o que me move. É o que me faz respirar.
@madamepagu
Cel. +39 3441134998
bio
Madame Pagu (São Paulo, Brasil) é artista visual, escritora, pesquisadora e curadora de arte. Advogada e Mestre em Direitos Difusos e Coletivos, com ênfase em Biodireito e Bioética, desde 2015 vive na Itália onde dedica-se à sua produção artística que, por meio da collage, da fotografia, da arte têxtil, e das novas mídias, constrói trabalhos imersos no universo do feminino, investigando a conexão das relações humanas com a percepção do tempo e da identidade; referências conceituais e estéticas para suas práticas e experimentações poéticas.
@madamepagu
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statement
Eu costuro coisas. Metafórica e materialmente. O tempo todo. Uno fragmentos para narrar sobre o que me atravessa usando técnicas diversas como a fotografia, a collage, a arte têxtil, e as novas mídias. Como tratar a memória, seu avesso e sua complexidade, investigar o que entendemos como identidade e o feminino são conceitos que me impulsionam a criar. Esses temas envolvem meu processo criativo na tangibilidade do slow movement e do upcycling, mas também na pesquisa da beleza na imperfeição. Eu aprendi muito cedo a diferença entre Direito e Justiça (e penso que por essa razão me tornei advogada), e essa experiência também se reflete na minha arte. Observar e viver na pele os desdobramentos da identidade feminina ao longo do tempo me levaram a mergulhar em temas voltados ao direito de escolha. Acredito que o conhecimento não deve ficar represado e aprendi que, tal como as ideias, tudo depende de luz e de sombras para a própria existência. Nasci e cresci no Brasil, e em 2015 me mudei para a Itália onde tenho dado mais espaço para minhas práticas artísticas. Gosto de olhar os fragmentos e construir novos universos para abrigar novas histórias. Trato a imagem pura como meio e não como um fim, o que me permite, através de intervenções físicas, digitais ou destrutivas, investigar as relações humanas e indagar sobre a percepção da passagem do tempo. Produzo obras que tratam de temas densos tendo a mulher como ponto focal e, antes de me render às fronteiras de lugares de fala, prefiro exercitar o gesto, a fala, o afeto e o acolhimento.
curriculum vitae
Madame Pagu
Brasil | Itália
Artista Visual, Escritora, Pesquisadora, Curadora, Advogada.
Em 2024, participa como artista e como curadora da mostra OLTRE LO SPECCHIO, em Silvano D’Orba, na Itália. Participa, com DESarquivos Coletivo Feminino de Arte, na intervenção com lambes através da ação JÁ TOMBEI, organizada por MUDDA - Museu do Depois do Amanhã, em Goiânia, Brasil; apresenta na Associação Cultural 36°Fotogramma, o seu percurso artístico, em Genova, Itália; participa do ENTRE NÓS, evento online promovido pelo Salvador Fotoclube, onde apresenta sua trajetória artística. Funda o COLETIVO FEMININO DE ARTE DESARQUIVOS, com as artistas Nayara Rangel, Ulla Von Czékus e Vania Viana. Participa, com seu trabalho MOTHERHOOD, da exposição Desarquivos – Práticas de Invenção, Vida e Parentesco, no Ativa Atelier Livre. Durante o FOTO EM PAUTA 2024 (Festival de Fotografia de Tiradentes), Participa, com seu trabalho MOTHERHOOD, da exposição Desarquivos – Práticas de Invenção, Vida e Parentesco, com curadoria de Fabio Gatti; realiza, com o coletivo Desarquivos a roda de conversa sobre a exposição, e participa de CONFERÊNCIA FOTOTECH; exibe o curta-metragem DESARQUIVOS, que realizou para o coletivo; participa, com o coletivo Desarquivos, da CONFERÊNCIA ARQUIVOS E ADOÇÕES DE FOTOGRAFIA, em conjunto com integrantes da ACHO (Arquivo Coleção de Histórias Ordinárias); realiza a instalação LAMBE DESarquivos, que realizou para o coletivo. Em 2023, exibe seu curta-metragem TERRA INCOGNITAE, no 6º International Women Filmmakers Festival, em Izmir Sanat, na Turquia; realiza a curadoria da exposição FEMENINO: la memoria bajo la piel, da artista Petty Ahumada, em La Reina, Chile. Em 2022, o projeto MOTHERHOOD recebe Menção Honrosa no MONFEST 2022, em Casale Monferrato, Itália; participa com exposição individual do trabalho PELE MANSA, no Instituto Iberê Camargo, dentro do projeto Terrarium Brasiliensis, organizado pelo 15º Festfoto, Porto Alegre, Brasil; realiza exposição individual de seu trabalho MOTHERHOOD no Palacio Ducal, em Medinaceli, na Espanha; é entrevistada e publicadas pela revista Il Fotografo Magazine as imagens de seu projeto MOTHERHOOD; organiza exposições de fotografia com o tema A Arte do Encontro no Med Photo Fest 2022; faz a co-curadoria da primeira exposição de livro de artista Brasile: L’aspro e il Seducente, no Med Photo Fest 2022; participa da mostra coletiva de fotografia no Med Photo Fest 2022 com PELE MANSA; tem seu trabalho PELE MANSA selecionado no Paraty em Foco – Festival Internacional de Fotografia, Rio de Janeiro, Brasil; expõe na mostra Brasile: L’aspro e il Seducente no Med Photo Fest 2022, o livro têxtil 3X4, na Sicília, Itália; realiza exposição individual de PELE MANSA no 8º Festival Pequeno Encontro da Fotografia, em Olinda, Pernambuco, Brasil; é jurada no concurso fotográfico Il Degrado Urbano nelle Periferie della Sicilia, promovido pela ANCE Giovani Catania, Sicilia, Itália. Em 2021, vence o prêmio na categoria multimídia com curta-metragem 3X4, no 14º Festfoto, Porto Alegre, Brasil; participa da exposição coletiva Salón Homenaje a las Mujeres de la Ciencia, com seu trabalho RADIOATIVA, no Centro Argentino de Artes Têxteis, em Buenos Aires, Argentina; participa da Video-Exposição Fotografia e Silêncio - Nuvens de Escuta, com seu trabalho em curta-metragem 3X4, realizado pelo 14º Festfoto, Porto Alegre, Brasil. participa da Apresentação Fotograma Livre 2021 – Pandemia, Confinamento e Violência, com seu curta-metragem 3X4; seu trabalho MOTHERHOOD recebe o prêmio Med Photo Fest durante as leituras de portifólio no 14º Festfoto, Porto Alegre, Brasil; seus trabalhos ATLANTE DEL SILENZIO, A FORCA e A OUTRA são selecionados como finalistas no Coca Project, Itália; mostra seu trabalho MOTHERHOOD em exposição coletiva Impressões da Memória, na Casa Abaeté, dentro da Programação do “46° SARP” / MARP, em Ribeirão Preto, Brasil; participa da mostra coletiva Para Mudar o Estado das Coisas com seu trabalho MOTHERHOOD, no Fonte Espaço Independente de Arte, em São Paulo, Brasil; realiza exposição individual de MOTHERHOOD, no Museo Diocesano di Caltagirone, dentro do Med Photo Fest 2021, na Sicília, Itália; participa da exposição coletiva Secretos de Almohada com seu trabalho A OUTRA, no Centro Argentino de Artes Têxteis, em Buenos Aires, Argentina; realiza exibição do curta-metragem 3X4 no 7º Festival Pequeno Encontro da Fotografia, em Olinda, Pernambuco. Em 2020, participa da exposição coletiva virtual Casulo com seu trabalho ASAS, no Rio de Janeiro, Brasil. Em 2015 mostra seu trabalho SEPPUKU na exposição coletiva Cromossomos, do projeto Fotograficamente, em São Paulo, Brasil. Suas obras estão em coleções particulares no Brasil, na Espanha, nos Estados Unidos e na Itália, além de integrar a Mediterraneum Collection com MOTHERHOOD e PELE MANSA. Desde 2020, organiza eventos e ministra e workshops voltados à Collage, Arte têxtil e Fotografia Experimental, além de atender artistas emergentes em sessões particulares de Mentoring. Seus trabalhos integram as plataformas Artàporter (Itália), Kolaj Magazine Artist Directory (USA), Saatchi Art (England), Artsper (USA) e Mulheres Luz (Brasil).
Festival de Fotografia de Tiradentes
2024
ARQUIVOS E ADOÇÃO DE FOTOGRAFIAS
Brasil
Festival de Fotografia de Tiradentes
2024
INSTALAÇÃO LAMBE DESARQUIVOS
Brasil
N/A
2024
LANÇAMENTO DO COLETIVO DESARQUIVOS
Brasil
Festival de Fotografia de Tiradentes
2024
PROJEÇÃO DO CURTA-METRAGEM DESARQUIVOS
Brasil
Festival de Fotografia de Tiradentes
2024
RODA DE CONVERSA DESARQUIVOS
Brasil
N/A
2024
PROJEÇÃO FILME
Izmir Sanat, Turquia
Festival de Fotografia de Tiradentes
2024
EXPOSIÇÃO
DESARQUIVOS
Brasil
N/A
2024
EXPOSIÇÃO
DESARQUIVOS
Salvador, Bahia, Brasil
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artes visuais | fotografia | collage | artetêxtil | novasmídias
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