OLÁ, SOU
MADAME PAGU
Eu sou Artista Visual, Escritora e Advogada, com mestrado em Direitos Difusos e Coletivos, especializada em Biodireito, Bioética e Biotecnologia. Desde 2012 ministro cursos e workshops sobre collage, arte têxtil e fotografia, ofereço mentoria para artistas emergentes que desejam potencializar suas carreiras, e há mais de 20 anos preparo pessoas para a vida pública.


Madame Pagu (São Paulo, Brasil) é artista multidisciplinar, escritora, pesquisadora e educadora. Advogada e Mestre em Direitos Difusos e Coletivos, com ênfase em Biodireito, Bioética e Biotecnologia, desde 2015 vive na Itália, onde dedica-se à sua produção artística que, por meio da collage, fotografia, arte têxtil, e das novas mídias, constrói trabalhos imersos no universo do feminino, investigando a conexão das relações humanas com a percepção do tempo e da identidade; referências conceituais e estéticas para suas práticas e experimentações poéticas. Participa do DESarquivos Coletivo Feminino de Arte e do Moiras Coletivo Feminino de Arte Postal.


STATEMENT
Eu costuro coisas. Metafórica e materialmente. O tempo todo. Uno fragmentos para narrar sobre o que me atravessa usando técnicas diversas como fotografia, collage, arte têxtil, as novas mídias. Como tratar a memória, seu avesso e sua complexidade, investigar o que entendemos como identidade e o feminino são conceitos que me impulsionam a criar. Esses temas envolvem meu processo criativo na tangibilidade do slow movement, das tradições manuais femininas e do upcycling, mas também na pesquisa da beleza na imperfeição. Eu aprendi muito cedo a diferença entre Direito e Justiça e essa experiência também se reflete na minha arte. Observar e viver na pele os desdobramentos da identidade feminina ao longo do tempo me levaram a mergulhar em temas voltados ao direito de escolha. Acredito que o conhecimento não deve ficar represado e aprendi que, tal como as ideias, tudo depende de luz e de sombras para a própria existência. Nasci e cresci no Brasil, e em 2015 me mudei para a Itália onde tenho dado mais espaço para minhas práticas artísticas. Gosto de olhar os fragmentos e construir novos universos para abrigar novas histórias. Trato a imagem pura como meio e não como um fim, o que me permite, através de intervenções físicas, digitais ou destrutivas, investigar as relações humanas e indagar sobre a percepção da passagem do tempo. Produzo obras que tratam de temas densos tendo a mulher como ponto focal e, antes de me render às fronteiras de lugares de fala, prefiro exercitar o gesto, a fala, o afeto e o acolhimento.
AS PALAVRAS NO CÉU DA MINHA BOCA
NÃO HÁ MEMÓRIA MAIS TERRÍVEL QUE A DA PELE. A CABEÇA PENSA QUE ESQUECE, O CORAÇÃO SENTE QUE PASSOU, MAS A PELE ARDE, INVULNERÁVEL AO TEMPO.
- Inês Pedrosa
MINHA ALMA VOA, TRANQUILA, POR AÍ
CURRICULUM VITAE
Em 2025, é selecionada para o projeto MADONNAS E FRIDAS, desenvolvido por Ana Sabiá, fomentado pelo Prêmio Marc Ferrez de Fotografia - 17ª Edição – FUNARTE, em Florianópolis, Brasil. Através do DESarquivos Coletivo Feminino de Arte, desenvolve o projeto ANATOMIA DO SILÊNCIO, que teve suas primeiras ações realizadas durante o FOTO EM PAUTA, em Tiradentes, Brasil. Publica o livro em italiano TATTOOGRAFIA: Analisi di um Tatuaggio, com a organização de Omar Fassio, através da Golem Casa Editrice, com suas fotografias de tatuagens, em Torino, Itália. Em 2024, participa como artista e como curadora independente da mostra OLTRE LO SPECCHIO, em Silvano D’Orba, na Itália. Participa, com DESarquivos Coletivo Feminino de Arte, na intervenção com lambes através da ação JÁ TOMBEI, organizada por MUDDA - Museu do Depois do Amanhã, em Goiânia, Brasil; é convidada a apresentar, no mais antigo fotoclube italiano em funcionamento ASSOCIAZIONE CULTURALE 36°FOTOGRAMMA, o seu percurso artístico, em Genova, Itália; participa do ENTRE NÓS, evento online promovido pelo Salvador Fotoclube, onde apresenta sua trajetória artística. Funda o COLETIVO FEMININO DE ARTE DESARQUIVOS, com as artistas Nayara Rangel, Ulla Von Czékus e Vania Viana. Participa, com seu trabalho MOTHERHOOD, da exposição Desarquivos – Práticas de Invenção, Vida e Parentesco, no Ativa Atelier Livre. Durante o FOTO EM PAUTA 2024 (Festival de Fotografia de Tiradentes), Participa, com seu trabalho MOTHERHOOD, da exposição Desarquivos – Práticas de Invenção, Vida e Parentesco, com curadoria de Fabio Gatti; realiza, com o coletivo Desarquivos a roda de conversa sobre a exposição, e participa de CONFERÊNCIA FOTOTECH; exibe o curta-metragem DESARQUIVOS, que realizou para o coletivo; participa, com o coletivo Desarquivos, da CONFERÊNCIA ARQUIVOS E ADOÇÕES DE FOTOGRAFIA, em conjunto com integrantes da ACHO (Arquivo Coleção de Histórias Ordinárias); realiza a instalação LAMBE DESarquivos, que realizou para o coletivo. Em 2023, exibe seu curta-metragem TERRA INCOGNITAE, no 6º International Women Filmmakers Festival, em Izmir Sanat, na Turquia; realiza a curadoria da exposição FEMENINO: la memoria bajo la piel, da artista Petty Ahumada, em La Reina, Chile. Em 2022, o projeto MOTHERHOOD recebe Menção Honrosa no MONFEST 2022, em Casale Monferrato, Itália; participa com exposição individual do trabalho PELE MANSA, no Instituto Iberê Camargo, dentro do projeto Terrarium Brasiliensis, organizado pelo 15º Festfoto, Porto Alegre, Brasil; realiza exposição individual de seu trabalho MOTHERHOOD no Palacio Ducal, em Medinaceli, na Espanha; é entrevistada e publicadas pela revista Il Fotografo Magazine as imagens de seu projeto MOTHERHOOD; organiza exposições de fotografia com o tema A Arte do Encontro no Med Photo Fest 2022; faz a co-curadoria da primeira exposição de livro de artista Brasile: L’aspro e il Seducente, no Med Photo Fest 2022; participa da mostra coletiva de fotografia no Med Photo Fest 2022 com PELE MANSA; tem seu trabalho PELE MANSA selecionado no Paraty em Foco – Festival Internacional de Fotografia, Rio de Janeiro, Brasil; expõe na mostra Brasile: L’aspro e il Seducente no Med Photo Fest 2022, o livro têxtil 3X4, na Sicília, Itália; realiza exposição individual de PELE MANSA no 8º Festival Pequeno Encontro da Fotografia, em Olinda, Pernambuco, Brasil; é jurada no concurso fotográfico Il Degrado Urbano nelle Periferie della Sicilia, promovido pela ANCE Giovani Catania, Sicilia, Itália. Em 2021, vence o prêmio na categoria multimídia com curta-metragem 3X4, no 14º Festfoto, Porto Alegre, Brasil; participa da exposição coletiva Salón Homenaje a las Mujeres de la Ciencia, com seu trabalho RADIOATIVA, no Centro Argentino de Artes Têxteis, em Buenos Aires, Argentina; participa da Video-Exposição Fotografia e Silêncio - Nuvens de Escuta, com seu trabalho em curta-metragem 3X4, realizado pelo 14º Festfoto, Porto Alegre, Brasil. participa da Apresentação Fotograma Livre 2021 – Pandemia, Confinamento e Violência, com seu curta-metragem 3X4; seu trabalho MOTHERHOOD recebe o prêmio Med Photo Fest durante as leituras de portifólio no 14º Festfoto, Porto Alegre, Brasil; seus trabalhos ATLANTE DEL SILENZIO, A FORCA e A OUTRA são selecionados como finalistas no Coca Project, Itália; mostra seu trabalho MOTHERHOOD em exposição coletiva Impressões da Memória, na Casa Abaeté, dentro da Programação do “46° SARP” / MARP, em Ribeirão Preto, Brasil; participa da mostra coletiva Para Mudar o Estado das Coisas com seu trabalho MOTHERHOOD, no Fonte Espaço Independente de Arte, em São Paulo, Brasil; realiza exposição individual de MOTHERHOOD, no Museo Diocesano di Caltagirone, dentro do Med Photo Fest 2021, na Sicília, Itália; participa da exposição coletiva Secretos de Almohada com seu trabalho A OUTRA, no Centro Argentino de Artes Têxteis, em Buenos Aires, Argentina; realiza exibição do curta-metragem 3X4 no 7º Festival Pequeno Encontro da Fotografia, em Olinda, Pernambuco. Em 2020, participa da exposição coletiva virtual Casulo com seu trabalho ASAS, no Rio de Janeiro, Brasil. Em 2015 mostra seu trabalho SEPPUKU na exposição coletiva Cromossomos, do projeto Fotograficamente, em São Paulo, Brasil. Suas obras estão em coleções particulares no Brasil, na Espanha, nos Estados Unidos e na Itália, além de integrar a Mediterraneum Collection com MOTHERHOOD e PELE MANSA. Desde 2020, organiza eventos e ministra e workshops voltados à Collage, Arte Têxtil e Fotografia Experimental, além de atender artistas emergentes em sessões particulares de Mentoring. Seus trabalhos integram as plataformas Artàporter (Itália), Kolaj Magazine Artist Directory (USA), Saatchi Art (England), Artsper (USA) e Mulheres Luz (Brasil).


Mostras individuais e coletivas, prêmios, livros, organização e curadoria independente de exposições, rodas de conversa, palestras e outras coisas bacanas

CRIAR JUNTO DE OUTRAS MULHERES
É UMA EXPERIÊNCIA ÍNTIMA E PODEROSA
DESsarquivos Coletivo Feminino de Arte
Em 2024, junto com as artistas Nayara Rangel, Vania Viana e Ulla von Czékus, fundei o coletivo DESarquivos. Nos debruçamos sobre questões que flutuam no universo feminino, pesquisando e produzindo trabalhos a partir da fotografia autoral e, principalmente, fazendo uso de arquivos pessoais e alheios, para narrar histórias que cultivam experiências e memórias, reais e fabuladas, mas que tenham densidade suficiente para abrir frestas entre as posturas e regras que foram, ao longo do tempo, impostas às mulheres.
MOIRAS Coletivo Feminino de Arte Postal
Em 2023, junto com as artistas Aline Cavalcante, Nayara Rangel, Vania Viana e Ulla von Czékus, iniciei a criar e enviar arte analógica pelos serviços de correio. Experimentamos a doce ansiedade da espera pelo carteiro que faz as obras de umas chegar às mãos das outras. Nesse coletivo, que obedece ao próprio tempo, seja de produção como de deslocamento das obras, trabalhamos com a memória e com o universo feminino, condensando nossas narrativas em cartões postais que passeiam de um lado a outro do Atlântico.

memória
os conceitos mais presentes no meu trabalho
percepção da passagem do tempo
feminino
direito de escolha
Nada mais indigesto para um mundo dominador do que a liberdade de uma mulher.
- Fernanda Young